Inferno de Bemposta - Mogadouro

BEMPOSTA

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Inferno e Saída subterrânea do castelo

 

Preservar para memória Futura

Uma forma de preservar o património, a identidade cultural e proteger a memória das populações locais, é investir na divulgação dos seus lugares históricos. O “Inferno de Bemposta” e o conjunto de habitações que o rodeiam, como pode ser visto nas imagens, pela sua situação e pelo que representam na história da aldeia, deve ser com urgência e antes que se perca, definitivamente recuperado.

    Para que esse lugar possa ter viabilidade, pois o orçamento do poder local é escasso, o projecto deve ter o apoio da comunidade local, do Município Regional e serão necessárias estratégias específicas, de modo a conciliar o valor cultural do lugar e o benefício, que ele pode trazer à população local.

 

 

Dados Históricos

Dr. António Rodrigues Mourinho

 

O "Inferno" de Bemposta é uma construção muito interessante que merece ser estudada e conservada.

 O edifício é constituído por duas partes distintas: a casa de habitação à qual chamam Purgatório e que está em total ruína e a parte subterrânea que tem o nome de Inferno e que foi uma boa adega subterrânea. Esta parte foi cavada na rocha e assemelha-se a uma caverna.

Foi convertida em adega, segundo me informaram pessoas idosas da povoação, há mais de 100 anos. Esta parte consta de dois compartimentos onde se colocavam as vasilhas que eram pipas de duzentos almudes aproximadamente e das quais ainda se conservam algumas no local.

No compartimento mais interior da parte ocidental há mais uma fonte cavada na rocha onde nunca se acaba a água.

Mais para sul desse compartimento está um túnel de cerca de oitenta metros de comprimento que dá saída para a encosta.

É provável que esta parte subterrânea tivesse sido cavada no tempo do antigo castelo que os Templários tiveram em Bemposta e que depois passou à Ordem de Cristo.

Uma coisa é certa: a porta de entrada do "Inferno" é muito antiga. É semelhante às portas dos castelos e Igrejas da Idade Média e que encontramos ainda nos séculos XV e XVI.

 O subterrâneo é também muito parecido às adegas ou bodegas de Formeselle.

                   Parece-me necessário conservar o edifício.

 

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